A pandemia pegou todo mundo de surpresa em 2020 e implicou em mudanças significativas em todos os aspectos do nosso dia a dia. O setor econômico foi um dos que mais sofreu impactos negativos, especialmente devido ao isolamento social e à diminuição do poder de compra de boa parte da população.
Por outro lado, as vendas online cresceram de forma avassaladora. Diante desse cenário, as empresas de entregas precisaram se reformular para se adequar ao mercado e às alterações nas demandas dos consumidores. Veja a seguir o que essas empresas fizeram para se reinventar ao longo da pandemia.
As empresas de entregas e a pandemia
A pandemia se instalou entre nós no ano de 2020 e, de lá para cá, as consequências foram diversas em todos os aspectos, especialmente no comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa realizada pela Mastercard, empresa de gestão de pagamentos, as vendas online cresceram 75% em 2021, uma ascensão que ainda permanece nos dias atuais.
Com isso, as empresas de entregas vivenciaram um momento dúbio. Elas tiveram que criar e fortalecer relações com os estabelecimentos comerciais, bastante afetados pelos prejuízos da pandemia. Muitos deles, inclusive, completamente inexperientes em vendas pela internet.
Além disso, essas empresas se tornaram uma opção indispensável para os clientes em isolamento social, bem como para restaurantes e demais negócios que precisavam de uma ligação com aquele público que, embora retraído, precisava continuar consumindo.
Precisando atender a uma nova demanda do mercado, as empresas de delivery inovaram, fizeram investimentos, firmaram parcerias, criaram novos serviços, e reduziram taxas. Tudo para driblar esse momento difícil, que exigiu desses negócios uma atuação impecável.
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Delivery much
O Delivery Much é uma franquia de aplicativo de delivery de comida que funciona 100% online. O empreendedor que deseja investir na franquia preenche um cadastro, e recebe todos os dados referentes à viabilidade do negócio naquela cidade.
A proposta do Delivery Much é ampliar o acesso de cidades do interior ao sistema de entregas de comida. Esse serviço, fortemente estabelecido nas grandes cidades, ainda está se firmando nos municípios com menos habitantes e mais distantes dos centros urbanos.
A Delivery Much iniciou as suas atividades em 2011, mas experimentou um crescimento exponencial durante a pandemia, principalmente devido à ideia da empresa de democratizar o acesso ao delivery. Hoje, conta com mais de 250 empreendedores, cerca de 3 milhões de usuários cadastrados e está presente em mais de 300 cidades brasileiras.
Mercado livre
O maior portal de comércio eletrônico do país ficou ainda maior durante a pandemia. Em 2020, o Mercado Livre experimentou um crescimento de mais de 90% de usuários ativos e o volume de vendas chegou a quase 6 bilhões de dólares.
O destaque para tanto sucesso, além do aumento da demanda, é claro, foi o aperfeiçoamento na logística de entregas dos produtos. A empresa precisou recorrer até mesmo a aviões, para que o cliente recebesse o seu produto em tempo hábil e muitas dessas mercadorias foram entregues um dia depois da compra.
Todo o investimento valeu a pena: O Mercado Livre dobrou o seu valor de mercado, chegando a quase 62 bilhões de dólares entre 2020 e 2021.
Rappi
Na lista de aplicativos mais utilizados nas vendas online, especialmente no setor alimentício, a Rappi está na terceira posição: um lugar impulsionado pela necessidade dos consumidores durante a pandemia.
A empresa colombiana começou no Brasil com uma característica diferente dos outros aplicativos de entrega similares, como o Ifood e a Uber Eats: além de comida pronta, a Rappi também faz entregas de farmácias e supermercados, um serviço que passou a ser realizado posteriormente pelos outros apps.
Assim como o Ifood, a Rappi antecipou para os negócios parceiros o recebimento dos pagamentos efetuados pelo cliente, além de ofertar taxa zero para novos estabelecimentos que fizessem o cadastro no aplicativo.
Para impulsionar essas empresas, a Rappi também criou um fundo de marketing com o objetivo de divulgar por conta própria esses espaços, aumentando a clientela e também as vendas ao consumidor final.
Uber Eats
A Uber Eats, segundo lugar dentre os aplicativos de entregas de comida mais populares, se fortaleceu desde 2020. Além de um maior investimento nas ações de marketing, a empresa também zerou as taxas de pagamento diário e deixou de cobrar do restaurante caso o cliente retirasse o produto na loja.
Para incentivar o funcionamento dos estabelecimentos de comida, a Uber Eats também manteve a campanha de doação de R$ 2,00 para os restaurantes preferidos do consumidor.
Apesar da posição de destaque nas empresas de entrega de comida, a Uber anunciou nos últimos dias que deixará de atuar neste ramo. O foco, a partir de então, será a entrega de compras de supermercado, outro serviço que tem crescido muito nos últimos tempos.
Ifood
Ainda ocupando a posição de maior aplicativo de delivery do país, o Ifood também foi outra empresa que encontrou na pandemia uma oportunidade única de continuar crescendo. Só em 2020, foram mais de 45 milhões de pedidos.
Algumas inovações da empresa para atender e manter os usuários e parceiros foi a oferta de conta digital, a redução das taxas de comissões pagas pelos restaurantes e a antecipação do valor pago pelo cliente, com o objetivo de garantir o fluxo de caixa do estabelecimento.
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A Rodojacto e as empresas de entregas
Felizmente, a economia está voltando aos poucos até o seu ritmo normal e percebemos que as empresas de entregas foram as que mais conseguiram extrair benefícios de um tempo tão difícil.
Mesmo assim, sabemos que ainda há muitos percalços a serem superados, o que, aliás, esperamos que aconteça com bastante sucesso. A Rodojacto também encarou o desafio de enfrentar um período tão complicado como este, buscando sempre as melhores soluções para a Logística, esta área que, como podemos ver, foi fundamental para a manutenção de muitas atividades que não poderiam ser paralisadas, mesmo com a pandemia.
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