De acordo com determinação da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o reajuste dos pedágios das principais estradas de São Paulo, que estava previsto para entrar em vigor em julho, foi adiado por 4 meses, devendo passar a valer somente em novembro deste ano.
A decisão, publicada no Diário Oficial do estado no dia 30 de junho, inclui as rodovias que fazem parte das concessionárias Autoban, Tebe e Intervias. Elas integram as três primeiras etapas do Programa de Concessões Rodoviárias, cujo reajuste deveria ter ocorrido em 1 de julho. O adiamento também contempla as rodovias que integram a Entrevias, que tinham aumento previsto para 6 de julho.
O motivo, segundo a agência reguladora, foi o estado de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19. Continue com a leitura para saber mais detalhes!
Quando o reajuste dos pedágios passará a valer?
Conforme a determinação da Artesp, a correção anual das tarifas de pedágio dessas estradas só entrará em vigor em novembro. Vale destacar que o reajuste das rodovias que fazem parte da concessionária Via Paulista, que opera nas cidades de Araraquara, Barra Bonita, Botucatu, Jaú, Ribeirão Preto e São Manuel, permanece previsto para 23 de novembro.
Além disso, as cinco praças de pedágio que fazem parte do sistema remanescente da Centrovias, que atualmente são administradas pela concessionária Eixo-SP (nos municípios de Brotas, Dois Córregos, Itirapina, Jaú e Rio Claro), também continuam com os preços inalterados, uma vez que as tarifas já haviam sido reajustadas no início da nova concessão, em 15 de maio deste ano.
Qual a razão para o adiamento do reajuste?
De acordo com declarações do governador do estado de São Paulo, João Doria, o adiamento do reajuste previsto em contrato foi um acordo feito com as concessionárias, em decorrência da difícil situação vivenciada pelo país, que afetou a capacidade financeira de empresas e consumidores.
Com essa medida, objetiva-se que o aumento de tarifas de pedágio não cause reflexos no valor dos fretes, o que encareceria os custos logísticos e elevaria o preço final das mercadorias.
Vale destacar que, durante a pandemia, houve um expressivo aumento das compras online. Segundo pesquisa do movimento Compre&Confie, até maio, os serviços de varejo virtual haviam crescido 81% em decorrência do isolamento social. Isso significa que uma quantidade maior de mercadorias depende dos serviços de transporte — intensificando o impacto no custo do frete e dos produtos.
Uma boa dica, nesse cenário, é buscar por parceiros logísticos idôneos, que cobrem valores coerentes com as taxas vigentes e sejam transparentes em suas relações.
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Como a postergação do reajuste afeta os serviços prestados pelas concessionárias?
A Artesp reforça que, apesar de as concessionárias terem concordado com o adiamento do reajuste, as rodovias foram classificadas como serviço essencial. Por isso, suas atividades operacionais, como atendimento ao usuário, prestação de socorro, obras e serviços de manutenção, terão continuidade Com isso, ficou garantido que a qualidade das rodovias nacionais não sofrerá alterações.
Ainda, as rodovias paulistas permanecerão oferecendo apoio aos motoristas, especialmente aos caminhoneiros, com a distribuição de kits de higiene, realização de campanhas de vacinação e até mesmo realização de testes rápidos da Covid-19. Nenhum desses serviços deverá ser afetado.
De qualquer maneira, as tarifas não serão alteradas, mantendo, por ora, os valores vigentes desde julho de 2019.
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