Quais os veículos utilizados no transporte de alimentos?

O transporte de alimentos é uma das atividades mais comuns no segmento logístico, realizada por transportadoras e caminhoneiros de todo o país. Afinal, comida é um bem essencial e não pode faltar na mesa do brasileiro.
Contudo, levar alimentos de um lugar para outro exige uma série de cuidados para garantir a conservação do produto e a segurança de quem os consome. A seguir, vamos saber como tudo isso é feito na prática.
O transporte de alimentos não segue uma regra específica, podendo variar conforme o tipo de produto movimentado. Vamos saber o melhor jeito de transportar os alimentos perecíveis, os não-perecíveis e os itens de confeitaria e panificação.
Nesta categoria estão os alimentos considerados mais frágeis, que podem estragar ao longo da viagem e que, por isso, exigem cuidado redobrado no transporte.
Como exemplos, podemos citar o ovo, o leite, as frutas, legumes e verduras, frutos-do-mar, carnes, peixes e frango, além dos alimentos congelados.
Esses itens possuem alto risco de contaminação e podem se deteriorar facilmente caso não sejam transportados na temperatura correta, com a higiene adequada e dentro do prazo estabelecido.
Um cuidado importante para barrar a contaminação é evitar o contato dos itens perecíveis com outros alimentos ou substâncias que possam alterar a composição da mercadoria.
Alimentos não-perecíveis são mais resistentes e não estragam facilmente. São exemplos o arroz, o feijão, os enlatados e demais industrializados, como salgados, biscoitos, etc.
Esses itens não precisam de uma temperatura específica e nem de prazo rígido de entrega, mas a higiene do veículo para esse transporte é fundamental.
Nessa categoria estão os alimentos que também não se deterioram facilmente, como pães, bolos e similares, além de carnes salgadas e defumadas. Esses gêneros alimentícios podem ser transportados em temperatura ambiente.
Agora, vamos conhecer as características dos veículos utilizados no transporte de alimentos, conforme a especificidade de cada categoria.
Como vimos, os alimentos perecíveis são os que exigem um cuidado maior no transporte, pois estão sujeitos a contaminações e podem sofrer deterioração rapidamente.
Os veículos que transportam esse tipo de alimento devem ser fechados, isotérmicos, para controle de temperatura, refrigerados ou congelados. Além disso, em sua lateral deve haver a informação do tipo de produto que está movimentando, além de outros dados de identificação do transporte.
Os alimentos não-perecíveis têm mais durabilidade e já vêm embalados, logo, os veículos que fazem esse transporte não precisam ser cobertos, mas devem ter proteção adequada para evitar grande exposição dos itens.
Outro cuidado está na fixação das embalagens, que deve ser feita com a ajuda de ganchos ou cordas para evitar que os produtos caiam e se deteriorem de alguma forma.
Esse tipo de mercadoria deve ser transportada em temperatura ambiente e em um veículo fechado.
É importante lembrar que os cuidados também se estendem ao momento de carga, movimentação e descarga das mercadorias. Durante o trajeto, o veículo não deve ser aberto sem um motivo específico, por exemplo. Além disso, é preciso evitar o manuseio inadequado dos itens e o contato com produtos que oferecem algum risco à integridade dos alimentos. Por fim, as condições de armazenagem também precisam ser condizentes com as exigências de cada mercadoria.
Por ser uma atividade bastante específica, o transporte de alimentos é regulamentado por algumas normas para tornar essa prática segura para todos, especialmente para os consumidores. Confira:
Portaria n° 326 da Vigilância Sanitária
O documento elenca as boas práticas de higiene e transporte de alimentos, além de definir algumas características do veículo que devem permitir a movimentação segura desses itens.
Resolução n° 275 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
A resolução define critérios técnicos a serem seguidos pelas transportadoras e caminhoneiros na movimentação e manuseio de alimentos. Alguns itens presentes na resolução são:
Resolução MA/MS n° 10/1984
A resolução define as temperaturas adequadas para o armazenamento e conservação de mercadorias congeladas. Conforme a determinação, alimentos resfriados devem permanecer em temperatura de até 10°C. Já os itens congelados precisam estar armazenados em temperatura de até – 8°C.
A Anvisa é o principal órgão responsável pela fiscalização de veículos que fazem o transporte de alimentos. Além de inspecionar os meios de transporte, a Anvisa também elabora regras e define padrões de higiene e segurança para essa atividade.
Além da Anvisa, outros órgãos também contribuem para um transporte de alimentos mais seguro. São eles:
Os órgãos fiscalizadores fazem abordagens em pontos estratégicos do país, geralmente em divisas de municípios, estados e demais pontos com grande circulação de transporte de alimentos.
Além disso, os agentes também atuam de forma preventiva, inspecionando a produção, embalagem e conservação dos itens, bem como os estabelecimentos que atuam com a venda direta ou indireta dos itens ao consumidor.
Além das regras estabelecidas nas normas regulamentadoras, o profissional responsável pelo transporte de alimentos deve se atentar a outros cuidados igualmente importantes, que são:
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