Como a Rodojacto faz gestão de riscos do transporte de carga?

O transporte rodoviário de cargas é a espinha dorsal da economia brasileira, conectando produtores, indústrias e consumidores em todo o território. No entanto, essa atividade essencial não está isenta de perigos, por isso, a gestão de riscos é tão importante.
Desde as condições das estradas até questões de segurança pública e a própria natureza da carga, diversos fatores podem comprometer a integridade da mercadoria, a segurança dos profissionais e a eficiência da operação. Por isso, uma robusta gestão de riscos é fundamental.
Na Rodojacto, encaramos o gerenciamento de risco no transporte de cargas não como uma formalidade, mas como um pilar estratégico do nosso negócio, garantindo tranquilidade aos nossos clientes e segurança às nossas operações.
Transportar mercadorias é uma tarefa complexa, que se inicia antes mesmo de a carga estar a caminho do seu destino. Isso porque, para evitar problemas que podem acontecer durante o trajeto, é preciso um amplo planejamento prévio.
Entender o que é gerenciamento de risco no transporte de cargas é o primeiro passo. Trata-se de um processo sistemático e contínuo que envolve a identificação, análise, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de todos os potenciais riscos associados à movimentação de mercadorias.
O objetivo do gerenciamento de risco no transporte não é eliminar completamente os riscos – o que é virtualmente impossível – mas sim compreendê-los profundamente para poder controlá-los, minimizá-los e estar preparado para responder caso se concretizem.
A partir disso, são adotadas estratégias a fim de prevenir ao máximo esses riscos, aumentando consideravelmente a possibilidade de que a carga chegue sem complicações ao destino.
Além disso, também é necessário traçar um plano de ação para caso as medidas preventivas falhem e haja algum sinistro. Então, precisam ser definidas, dentre outras coisas, as ações necessárias para que não haja empecilhos ao acionar o seguro.
Ter um plano de ação bem estruturado é o cerne da gestão de riscos. Não basta apenas identificar os perigos; é preciso definir claramente o que será feito a respeito deles.
Um plano de ação é um conjunto de práticas que vão auxiliar no gerenciamento dos riscos. Com esse planejamento, será possível prever, identificar, solucionar ou, ao menos, reduzir os impactos causados por esses imprevistos.
Um plano de ação eficaz permite à empresa antecipar cenários, alocar recursos de forma inteligente (investindo em tecnologia, treinamento, seguros), definir responsabilidades e garantir uma resposta rápida e coordenada diante de imprevistos, minimizando perdas financeiras, danos à carga e impactos na operação do cliente.
Confira um passo a passo simples e efetivo para tirar essa metodologia do papel:
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A grande vantagem da gestão de riscos do transporte de cargas é a visão ampla que o gestor tem da empresa e das operações logísticas. Com um bom plano, é possível se antecipar aos acontecimentos e lidar melhor com eles.
Quando faz um gerenciamento adequado, o gestor consegue aumentar a segurança da sua equipe, garantir a integridade das mercadorias, usar seus recursos com eficiência e se preparar financeiramente para possíveis imprevistos.
A gestão de risco no transporte de carga preserva interesses coletivos. Quando algum tipo de problema acontece, todos os envolvidos são prejudicados de forma direta ou indireta.
Em caso de roubo, por exemplo, o profissional tem a sua integridade ameaçada, há perdas financeiras para o seu negócio e a entrega ao consumidor é comprometida. Na prática, a gestão de riscos ajuda a alcançar melhores resultados na logística.
Falamos bastante no gerenciamento de risco no transporte de cargas, mas você sabe quais riscos são esses? Confira a lista:
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Sinistro é um evento negativo que acontece durante a carga, descarga ou transporte da mercadoria e que incide em danos à integridade do produto. Conheça os tipos mais comuns de sinistros:
Quando a mercadoria sofre danos em decorrência de algum acidente na estrada, com ou sem culpa do transportador.
Nesse tipo de sinistro há quebra total ou parcial da mercadoria ou embalagem.
Quando a mercadoria não chega ao seu destino, motivada por furtos, assaltos ou por um atraso de mais de 30 dias.
Prática que costuma ocorrer mediante violência e causa o sumiço da mercadoria.
Neste bloco estão mercadorias que sofreram danos em virtude de embalagem inapropriada ou devido a alterações da própria composição, como é o caso de alguns alimentos.
Modalidade um pouco mais complexa, pois ocorre fora do país e que exige um acompanhamento aproximado dos responsáveis.
A transportadora tem um papel crucial na gestão de riscos de transporte de cargas e precisa estar ciente de todos os imprevistos que podem acontecer durante o percurso traçado.
A sua principal responsabilidade é pensar em estratégias e práticas efetivas para aumentar a segurança das mercadorias e dos profissionais envolvidos no transporte.
Além de fortalecer a sua relação com o contratante, a transportadora também contribui para a imagem positiva que o cliente terá da empresa que vendeu o produto.
Algumas medidas que podem ser adotadas:
Ao escolher a empresa responsável pelo transporte de carga, é preciso entender que ela será uma grande aliada do seu negócio. Portanto, deve atuar com profissionalismo e responsabilidade, a fim de garantir que nada de errado acontecerá nas rotas dos fretes.
Alguns fatores que devem ser analisados antes de firmar uma parceria são:
Nesse último item, é válido ressaltar a importância de avaliar se a transportadora atua em acordo com as determinações das seguradoras, o que certifica a adequação da gestão de risco no transporte de carga.
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Na Rodojacto, a gestão de riscos é um processo integrado e contínuo. Iniciamos pela identificação dos perigos potenciais, como os mencionados por Alessandro Trinca da Silva, Supervisor de Manutenção e Gestão Frotas da Rodojacto: avarias, roubos e atrasos.
A partir daí, implementamos uma série de medidas preventivas e corretivas. E Alessandro reforça as estratégias de mitigação:
“Buscamos sempre avaliar a forma de armazenamento/acondicionamento para minimizar avarias, escolher rotas seguras, com auxílio de sistema de rastreamento, todas as cargas com seguro, comunicação eficiente entre todas as áreas envolvidas”.
O fator humano é crucial. Por isso, investimos fortemente na capacitação da nossa equipe. Alessandro explica:
“Realização de treinamentos periódicos, cursos, palestras, operar equipamentos de emergência, disseminar temas de legislação, normas técnicas de segurança e primeiros socorros”
São práticas constantes na Rodojacto para preparar os funcionários para lidar com situações de risco.
O plano de ação da Rodojacto se baseia em entender cenários e adoção de sistemas, ferramentas e tecnologia para implantação do PGR [Programa de Gerenciamento de Riscos], investimento contínuo no ambiente operacional e ajustes constantes na estratégia.
Os objetivos desse plano, segundo Alessandro, são claros: “aprimorar a redução de custos e prejuízos”, obter a “redução em danos recorrentes a atrasos, bem como no número de multas”, manter um rigoroso “controle na manutenção da frota” e buscar a “melhoria na qualificação dos profissionais”.
A Rodojacto utiliza ferramentas essenciais, como monitoramento e rastreamento, mas busca ir além.
Como destaca Alessandro, nossos diferenciais incluem a “análise constante de novas tecnologias e financeira para prever situações que afetem os resultados”, a “análise de cenários futuros e oportunidades, com criação de estratégias de GR [Gestão de Riscos]” e a promoção de uma “cultura de prevenção e resiliência para avaliação de riscos”.
Além disso, o “controle interno e compartilhado com o Grupo [Jacto] para tomada de decisões” fortalece nossa capacidade de análise e resposta.
O monitoramento é adotado para cargas com valor mais baixo. Ele consiste no acompanhamento do veículo e conta com a geração de relatórios. O carro desviou da rota? Tem o parâmetro x, que vai gerar um alerta para a gerenciadora, mas não tem a ação de um operador.
Já no rastreamento, a gerenciadora acompanha o veículo transportador e realiza uma ação por meio de um operador, caso aconteça algum desvio do plano. Isso pode ser ligar para a transportadora, acionar a polícia, enviar um bloqueio ou disparar uma sirene.
Existem diferentes tipos de seguro, nacionais e internacionais, que podem ser adotados para o transporte de cargas. Alguns são obrigatórios, outros, facultativos. Veja, a seguir, os três principais que se aplicam ao modal rodoviário.
Esse seguro é obrigatório, e a sua cobertura varia de acordo com especificações como tipo de mercadoria transportada. Ele pode ser amplo ou restrito e deve ser contratado pelo dono da carga sempre que a origem e o destino forem nacionais.
O RCTR-C também é obrigatório, mas deve ser contratado pelo responsável pela logística de transporte — em muitos casos, a transportadora. Apresenta coberturas diversas envolvendo sinistros por acidente, como:
Perceba que, no seguro anterior, não existe uma cobertura para roubos ou furtos, já que ele se aplica a perdas ou danos provocados na carga por acidentes de trânsito. A cobertura para subtração de mercadoria é alcançada com a contratação do RCF-DC, que não é obrigatório.
Esse seguro é de responsabilidade de quem fará o transporte. Nesse caso, a contratação é feita obrigatoriamente junto do RCTR-C e, basicamente, oferece ressarcimento em caso de roubo ou furto do veículo e mercadoria.
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Neste ponto do conteúdo, você deve estar se perguntando: “afinal, quem estrutura a gestão de risco do transporte de carga?”. A responsável por esse processo é a gerenciadora, que deve ser homologada pela seguradora.
Muitas vezes, especialmente para cargas de alto valor ou risco específico, a gestão de riscos envolve uma terceira parte: a gerenciadora de risco. A transportadora cria um plano com base no perfil da carga e, a depender do valor e tipo da mercadoria, contrata uma gerenciadora.
De acordo com a apólice, a gerenciadora cria um plano de gerenciamento de risco (PGR) e define várias ações, restrições (onde pode parar, até que horas pode circular, quais rodovias trafegar), equipamentos para operacionalizar certos tipos de produto etc.
Com base no perfil da carga, valor, rota e exigências da apólice de seguro, a gerenciadora define uma série de ações e restrições: quais rotas são permitidas, horários limite para circulação, locais seguros para parada, necessidade de escolta, tipos de equipamentos de rastreamento e segurança obrigatórios, etc.
A transportadora deve seguir rigorosamente o PGR definido pela gerenciadora. O descumprimento de qualquer item pode invalidar a cobertura do seguro em caso de sinistro. A gerenciadora atua, portanto, como um auditor e implementador das regras de segurança definidas em conjunto com a seguradora e a transportadora.
Para que essa gestão tenha eficácia, é essencial que:
Vale destacar que, caso a transportadora descumpra algum item da apólice, a gerenciadora se isenta da responsabilidade por possíveis sinistros.
A gestão de riscos do transporte de carga é essencial para garantir a segurança das operações, a integridade das mercadorias e a tranquilidade de todos os envolvidos. Na Rodojacto, levamos essa responsabilidade a sério, investindo em tecnologia de ponta, treinamento contínuo para nossa equipe, planejamento estratégico de rotas e uma cultura organizacional focada na prevenção.
Nossas ações, como detalhado por nosso Supervisor Alessandro Trinca da Silva, visam não apenas cumprir exigências, mas criar um ambiente operacional mais seguro e eficiente.
Se sua empresa busca um parceiro logístico que prioriza a segurança e implementa um gerenciamento de risco robusto e transparente, a Rodojacto é a escolha ideal. Somos mais do que uma transportadora; somos o parceiro estratégico que você precisa para um trabalho eficiente e seguro de verdade.
Entre em contato com a Rodojacto e saiba mais sobre os nossos serviços. Somos o parceiro estratégico que você precisa para um trabalho eficiente de verdade.
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