Tecnologia RFID: o que é e como se aplica na logística

Organizar as operações e mantê-las mais ágeis é uma premissa de vários segmentos. Na logística, os processos devem ser revisados constantemente, a fim de facilitar não somente o gerenciamento de estoques mas, também, o armazenamento e o transporte de mercadorias.
Na busca por soluções inovadoras, a tecnologia RFID surge como uma ferramenta capaz de otimizar o fluxo de materiais, da produção à expedição. Desta forma, proporciona uma operação logística efetiva, já que o mercado segue cada vez mais exigente em relação aos resultados.
Que tal compreender melhor os conceitos e aplicações que abrangem a tecnologia RFID? Continue acompanhando o conteúdo e saiba mais!
Do inglês Radio Frequency Identification (Identificação por Radiofrequência), a tecnologia RFID é uma solução que funciona através da identificação automática por ondas eletromagnéticas ou sinais de rádio.
Através dos dados capturados pela solução é possível identificar os produtos individualmente, registrar todas as informações relevantes sobre a mercadoria e, ainda, rastrear seu transporte durante toda a cadeia logística.
O funcionamento da tecnologia RFID é baseado na junção de tags emissoras, antenas e leitores com chip.
Visualizando o cenário real da aplicação da tecnologia, quando um objeto taggeado se aproxima de um dos leitores instalados estrategicamente no ambiente de armazenagem, a etiqueta é lida e os dados sobre aquela mercadoria são armazenados em sistema.
Importante lembrar que, para a implementação total, além das tags e dos leitores, são necessários itens como impressoras e um sistema dedicado ao gerenciamento dos dados.
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Há quem pense que a RFID nada mais é do que um código de barras. Porém, a solução é muito mais completa.
Em uso desde a década de 70, o código de barras traz informações limitadas sobre o produto. A etiqueta composta por 13 dígitos reúne dados como o preço de venda, descrição do produto e fabricante.
A propósito, os dados não são transmitidos automaticamente. Para que o código de barras seja lido, é necessária a intervenção manual de um colaborador ou, ainda, que a mercadoria esteja quase totalmente encostada no leitor.
Na RFID, é possível identificar as tags e armazenar as informações em um circuito bem mais amplo. Dependendo do ambiente de armazenagem, a captura dos dados pode ser realizada em alturas superiores a 10 metros, sem a necessidade de aproximação total das mercadorias.
Outro aspecto que diferencia a tecnologia do código de barras é a otimização das ações. Enquanto no modelo tradicional é necessário abrir os pallets e conferir mercadoria por mercadoria, a tecnologia RFID permite uma leitura mais rápida e precisa. Especialmente se outros produtos estiverem cercando o material a ser conferido.
Dependendo do tipo de operação, uma tag RFID é indicada. Para traçar a estratégia ideal, é necessário analisar as ações e processos já realizados. Em contrapartida, testar as diversas modalidades de etiquetas RFID também propõe um resultado mais assertivo.
Dentre as possibilidades de etiqueta RFID, estão:
Apesar de representarem um custo menor, as etiquetas passivas possuem uma longa vida útil. Elas são mais simples e agem apenas no recebimento e resposta do sinal eletromagnético enviado pela base transmissora.
Além disso, as tags passivas agem em curta distância e necessitam de iniciação externa.
As etiquetas RFID semipassivas funcionam a base de baterias capazes de alimentar apenas seus circuitos internos. A comunicação se dá através do acionamento a partir do leitor, sem a criação de novos sinais de radiofrequência.
Já as tags RFID ativas, utilizadas para ações mais complexas, possuem uma bateria capaz de alimentar seus circuitos internos e transmitir informações.
Nesse modelo, há uma maior capacidade de armazenamento. Sendo assim, torna-se uma solução ideal para ambientes de armazenagem de alta rotatividade e estoque.
Há de se lembrar que, independente do tipo de etiqueta RFID utilizada no processo, a tecnologia é atrativa do ponto de vista operacional e gerencial. Aderir a RFID otimiza o controle de estoque e, especialmente, o rastreamento de objetos.
Se automatizado, o controle de entradas e saídas de mercadorias facilita a produção de inventário.
Quando estão identificados com as etiquetas RFID, as mercadorias são acompanhadas desde a sua entrada no armazém, ainda no caminhão. Para efetivar a ação de controle, o ideal é programar leituras periódicas, a fim de contabilizar a entrada de produtos extras.
Com a tecnologia RFID, descarta-se a necessidade de contagens manuais. Consequentemente, reduzem-se as possibilidades de erros e inconsistências no estoque.
Diferente do controle em tempo real das mercadorias, mas igualmente atrativo, o uso do RFID no rastreamento de equipamentos é mais uma solução tecnológica que deve ser considerada.
Empilhadeiras e pallets, utilizados na movimentação de cargas dentro dos centros de distribuição, podem ser gerenciados com as etiquetas RFID. Uma vez etiquetados, é possível acompanhar o uso desses equipamentos e saber, exatamente, quando foram utilizados em determinado departamento.
Tais informações são úteis a fim de otimizar as atividades do local, além de controlar o fluxo e, quando necessário, realocar os equipamentos e investir em novas aquisições.
O RFID pode, inclusive, ser utilizado no controle de frotas de caminhões. Porém, neste caso,a tecnologia deve ser aliada ao GPS.
Soluções inovadoras usualmente oferecem bons benefícios à operação como um todo. No caso do RFID, a agilidade nos processos de expedição é um dos maiores atrativos, acompanhado por:
Por outro lado, a tecnologia RFID pode não ser uma boa opção para operações que exigem movimentação livre. Exatamente pela agilidade e dinamismo na troca de informações, não é uma vantagem apenas saber o roteiro da mercadoria dentro do ambiente.
Como outras desvantagens, podem ser citadas:
Interessante destacar que, neste caso, a gestão terá acesso ao local que a mercadoria passou e não à sua localização exata.
Acompanhando os conteúdos aqui do blog, você tem acesso às principais inovações tecnológicas do setor logístico. Porém, é interessante saber que nem todas as soluções são indicadas para todas as empresas.
A partir de um planejamento aprofundado, é possível avaliar quais ferramentas causam impacto real na operação logística da empresa. Qualquer tomada de decisão e implementação, seja da tecnologia RFID ou outra, deve, de fato, ser baseada em dados.
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