O setor logístico é muito dinâmico. Frequentemente surgem novas tendências, ferramentas e informações relevantes, capazes de nortear as decisões e estratégias dos gestores. Acompanhar essas novidades é fundamental, especialmente se você deseja elevar a capacidade produtiva e a qualidade da sua operação. Pensando nessa demanda, lançamos o Boletim Rodojacto.
A publicação reúne, de forma periódica, as principais notícias que foram destaque nas últimas semanas. Retornamos este mês com mais uma edição.
Confira a seguir a terceira edição do Boletim Rodojacto e mantenha-se informado sobre o mercado logístico nacional e global!
Vacância de condomínios logísticos recua ainda mais no segundo semestre de 2021
03 de Agosto de 2021 – Conforme previsão de entidades do setor, a vacância de condomínios logísticos seguiu a projeção de queda no segundo semestre deste ano.
Segundo a consultoria JLL, o índice de 13,9% constatado no primeiro trimestre caiu ainda mais, atingindo o patamar de 12,87% no segundo semestre.
Analisando as movimentações do setor, vale destacar as atuações dos estados: São Paulo realizou 44,6% das movimentações, seguido por Minas Gerais, com ampliação da ocupação em 72,2%. No total, foram mais de 1,4 milhão de m² locados no primeiro semestre, e 748 mil m² entre os meses de abril e junho.
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.
Fonte: Jornal O Globo
Dica: Notícias de Logística: Boletim Rodojacto #5
Sovos divulga pesquisa para mostrar benefícios da digitalização fiscal no setor de logística
13 de Julho de 2021 – Uma pesquisa realizada pela Sovos concluiu que a digitalização de demandas fiscais no setor logístico pode representar até 5% de economia na carga de tributos e de compliance. Além disso, soma-se o benefício de economia de tempo da força de trabalho que, no setor fiscal, ultrapassa as 2 mil horas anuais.
A alta do e-commerce em 2020, que segundo o índice MCC-ENET atingiu 73,88% no Brasil, também impulsionou a busca pela modernização de processos fiscais e tributários. Junto ao impulsionamento estratégico da cadeia de suprimentos, a inovação tornou-se indispensável.
Vale destacar que as soluções tecnológicas – cujo uso se tornou mais evidente durante a pandemia, e com expectativa de sequência no período pós-pandêmico – auxiliam as empresas logísticas a se manterem regulares junto ao Fisco, distanciando possíveis inconsistências e penalidades em seus setores tributários.
Para Paulo Zirnberger de Castro, country manager da Sovos Brasil, a digitalização desses processos terá impacto direto e positivo no cálculo e determinação de impostos, geração de obrigações fiscais e o acompanhamento em tempo real das mudanças na legislação tributária.
Leia a matéria completa no site da Revista Mundo Logística e entenda melhor a pesquisa e o impacto da digitalização no segmento.
Fonte: Revista Mundo Logística
Tempo de carga e descarga não gera pagamento de horas-extra, segundo TST
7 de Julho de 2021 – A 8ª turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendeu, em decisão proferida a partir de um processo da Vara do Trabalho de Lins (SP) julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, que o tempo de espera para carga e descarga não possui efeito de cálculo para horas extras. A decisão, mesmo que isolada, é relevante para o setor de logística e transporte.
Segundo a turma, a indenização sob as horas de espera para carga e descarga deve ser calculada com base no salário-hora normal, acrescentando-se 30%.
O resultado desse processo, no entanto, traz mais segurança jurídica às relações trabalhistas da área logística regulamentadas pela CLT.
Confira os detalhes dessa decisão no site da Revista Mundo Logística.
Fonte: Revista Mundo Logística
Dica: Notícias de Logística – Boletim Rodojacto #2
Movimentação portuária cresce 9,23% nos primeiros cinco meses de 2021, mostra painel da Antaq
15 de Julho de 2021– De acordo com o Painel Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os cinco primeiros meses de 2021 tiveram saldo positivos no que se refere à movimentação de cargas.
No período citado, foram mais de 484,7 milhões de toneladas movimentadas em todos os portos brasileiros. O crescimento foi de 9%, quando comparado ao mesmo período de 2020. Mais especificamente, nos portos públicos o crescimento foi de 9,14%, enquanto nos privados, de 9,27%.
Quando falamos sobre cargas gerais, o aumento no transporte foi de 15,63%, junto a 14% na cabotagem de contêineres.
Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, “O crescimento é uma prova de que o setor está conseguindo dar conta da demanda, atendendo os setores resilientes da economia, como é o caso do agronegócio e setor mineral, e aquela história de portos ineficientes está ficando cada vez mais no passado”.
Mesmo com o aumento considerável na movimentação em 2021, o Governo Federal ainda prevê uma elevação na capacidade de operações do setor. A BR do Mar, proposta de incentivo à cabotagem, foi enviada ao Congresso e aguarda votação do Senado. Nela, está previsto o aumento da capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem, nos próximos três anos.
Você pode ler a matéria completa sobre a movimentação portuária em 2021, bem como o painel da Antaq, aqui.
Fonte: Ministério da Infraestrutura / Governo Federal
Novo presidente da Petrobras reduz reajustes, mas diesel sobe 9% em 3 meses
24 de Julho de 2021 – Após pressões sobre o aumento frequente dos preços do Diesel e demais combustíveis, Jair Bolsonaro nomeou como novo presidente do órgão o General Joaquim Silva e Luna. Apesar da troca de comando, a rotina de reajustes seguiu, atingindo os 9% em três meses.
Desde que o novo comando assumiu a presidência da Petrobrás, 4 ajustes foram realizados.
No final de Abril, o preço da gasolina e do diesel reduziu 2%. Dois meses depois, em Junho, houve queda de mais 2% na gasolina. Porém, no mês de Julho, o reajuste foi de 6,3% para a gasolina, 3,7% para o diesel e 5,9% para o gás de cozinha. Os reajustes também chegaram ao gás natural: 7% trimestrais.
Apesar de todos os esforços demonstrados pelo Governo Federal, aliados do governo, sobretudo os caminhoneiros, seguem insatisfeitos com os frequentes aumentos, mesmo com a nova presidência.
Como justificativa, principalmente para a definição do preço final na bomba, William Nozaki, coordenador técnico do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), aponta a alta do dólar, o preço do barril no mercado internacional e a alta carga tributária brasileira. Outro destaque agravante, segundo ele, foi o retorno da cobrança do Pis e Cofins, em maio de 2021.
A matéria completa está disponível gratuitamente no Uol Economia.
Fonte: Uol Economia
Dica: Notícias de Logística: Boletim Rodojacto #8
Regras de pesagem de caminhões geram polêmica
05 de Julho de 2021 – A MP 1050/21, proposta pelo Governo Federal para a revisão das normas de pesagem de caminhões, aflorou alguns ânimos de dois setores: o de transporte de cargas e o de infraestrutura rodoviária.
A medida provisória, mediada pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, prevê alterações na exigência de pesagem, bem como o peso permitido para as categorias.
Enquanto caminhões com peso bruto total (PBT) de até 50 toneladas podem descartar a pesagem, aqueles com capacidade de carga maior seguem sendo pesados normalmente, com a possibilidade de ultrapassar o peso total por eixo em até 12,5%.
De um lado, as transportadoras defendem que a atualização pode reduzir multas por movimentação de carga durante o trajeto, porém, sem efetividade no desgaste das rodovias. De outro, as concessionárias responsáveis pelas obras rodoviárias exigem estudos mais aprofundados sobre o impacto da MP na segurança e preservação viária.
Acesse o Jornal do Comércio e leia a reportagem, com todos os argumentos e posicionamentos sobre a medida provisória.
Fonte: Jornal do Comércio
DT-e poderá ser utilizado no transporte de cargas
19 de Julho de 2021 – Foi aprovada pela Câmara dos Deputados uma medida provisória que propõe a digitalização e unificação de todos os documentos relativos ao transporte de cargas. Através da MP 1.051/2021, ficou definida a criação do Documento de Eletrônico de Transporte (DT-e).
Atualmente, o processo de transporte de cargas reúne 41 documentos diferentes, que abrangem informações de identificação, caracterização, monitoramento e fiscalização da operação de transporte em território nacional. Com o DT-e, será possível otimizar a declaração dessas informações em modelo único.
O Documento Eletrônico de Transporte permitirá a digitalização e unificação de informações cadastrais, comerciais, logísticas, sanitárias, ambientais, financeiras e demais exigências governamentais.
Além da otimização de tempo, o Ministério da Infraestrutura prevê a flexibilização das relações bancárias dos caminhoneiros. Segundo o responsável pela pasta, Tarcísio Gomes de Freitas, ” (…) a ideia é eliminar os documentos do MInfra de imediato. Já temos uma adesão forte do setor bancário, que quer usar isso para bancarizar o caminhoneiro, fornecer crédito mais barato e capital de giro, porque o DT-e vai nos ajudar a ter o histórico de crédito desses profissionais, e a ideia é fazer essa operacionalização o quanto antes”.
Como consequentes vantagens do DT-e, há de se falar sobre o barateamento do frete. A expectativa é que embarcadores e caminhoneiros construam uma relação mais próxima, sem a necessidade de intermediários. Dessa forma, quem paga pelo frete tem o custo reduzido, e quem o recebe, recebe mais.
Todos os dados manipulados pela DT-e, por sua vez, terão sigilos fiscal, comercial e bancário garantidos. Assim, há total segurança tanto para o caminhoneiro quanto para o embarcador.
Acesse a notícia completa aqui e entenda melhor sobre o DT-e.
Fonte: Jornal do Comércio
Dica: Notícias de Logística: Boletim Rodojacto # 4
Portos secos de fronteiras têm alta de tráfego no primeiro semestre
30 de Julho de 2021 – Nos seis primeiros meses de 2021, o porto seco de Foz do Iguaçu registrou uma movimentação de 100 mil caminhões. Segundo a Multilog, administradora de portos, o aumento foi de 41,8% em relação ao primeiro semestre de 2020.
Como mola propulsora dessa elevação de tráfego, destaca-se a recuperação das atividades nas fronteiras que ligam o Brasil aos demais países do Cone Sul.
Além da análise realizada em Foz do Iguaçu, a Multilog também consolidou dados positivos em outros portos secos, como os de Jaguarão, Santana do Livramento e Uruguaiana.
“As exportações para o Paraguai estão em alta, em especial, cimento, para atender a uma série de grandes obras naquele país, fertilizantes e maquinário também estão sendo levados para o agronegócio. Com isso, em seguida, esperamos um movimento grande de importação, com o escoamento da produção de grãos do Paraguai com destino ao Brasil.”, disse Francisco Augusto Silva Damilano, gerente de Operações das Fronteiras da Multilog.
Sobre as perspectivas para o segundo semestre, há projeções positivas. Além da retomada natural em todas as fronteiras, que usualmente ocorre no segundo semestre, há o impacto da temporada mais seca. Como a movimentação de barcaças é comprometida, por exemplo, esse tipo de deslocamento é substituído pelos trajetos rodoviários.
Leia o artigo completo sobre o tráfego nos portos secos de fronteiras no site da Revista Mundo Logística
Fonte: Revista Mundo Logística
Este foi mais um Boletim Rodojacto. Para continuar bem informado e receber as principais notícias do setor logístico, acesse o nosso Blog de Logística e o nosso Blog do Caminhoneiro.
Se você gostaria de implementar uma solução efetiva para o transporte de cargas em sua empresa, a Rodojacto possui a expertise necessária. Nossos processos unificam inovações tecnológicas, frotas modernizadas e mão de obra qualificada. Transporte sua carga conosco!
Rodojacto, mais que uma transportadora, um supridor logístico estratégico.
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