Este é o nosso 7° Boletim Rodojacto. Todos os meses, reunimos as notícias mais interessantes da área da logística para que você possa se manter informado acerca de tudo que acontece no setor.
As edições anteriores estão disponíveis no Blog, e você pode acessá-las sempre que desejar. Vamos, então, às notícias mais relevantes do segmento.
Para esta edição do Boletim Rodojacto, trouxemos alguns assuntos relacionados ao mercado externo como a questão do atraso no processo de distribuição do café brasileiro nos Estados Unidos, e as parcerias entre a Huawei e as associações brasileiras para o estudo da logística inteligente e o 5G no Brasil.
Target vira “bank” para atender setor logístico
04/01/2022 – Conhecida como a fintech dos caminhoneiros, a Target opera desde 2011 oferecendo diversos benefícios à categoria de transporte do setor logístico, tais como a criação de contas digitais, a antecipação de recebíveis para as empresas, programas de cashback, incentivos para a prática de investimentos e ofertas de linhas de crédito.
Agora, a Target quer muito mais do que isso. Ao adotar o novo nome, Target Bank, a startup tem o objetivo de atender a todas as outras demandas bancárias do setor de transporte e logística e, assim, se tornar o banco digital voltado especificamente para a categoria, uma posição ainda inexistente no país.
A Target Cash já realizou mais de 20 milhões de reais em empréstimos para o setor logístico. Na mais recente transação, concedeu 3 milhões de reais para uma transportadora em Santa Catarina para ampliar a exportação internacional.
Visando não só crescer no ramo financeiro, a Target Bank também vem galgando um espaço nunca habitado, um diferencial competitivo que fará diferença na sua trajetória de crescimento.
Segundo o superintendente de crédito da Target, Kenji Sabanai, a área de logística sempre foi negligenciada pelo setor financeiro, recebendo pouco ou nenhum incentivo que a ajudasse a crescer.
A Target tem mais de 100 mil clientes ativos, incluindo postos de combustíveis, caminhoneiros e empresas de logística, e a expectativa é chegar à marca de 100 milhões de reais em empréstimos realizados nos próximos anos.
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Fonte: Revista Exame
Empresa Vinci compra terminal portuário da JCR no Paraná
06/01/2022 – A Vinci Partners, plataforma de investimentos alternativos, formalizou a compra do Porto Pontal, localizado no Paraná, antes pertencente ao empresário João Carlos Ribeiro, do grupo JCR.
A ideia é transformar o local em um dos maiores e mais modernos terminais de contêineres da América do Sul a partir de um investimento de mais de 3 bilhões de reais.
A aquisição do porto faz parte de uma estratégia da Vinci, que deseja se fortalecer na área de infraestrutura, com foco em transporte e logística. Rodovias, portos e aeroportos são alguns itens cobiçados pela empresa.
De acordo com José Guilherme Souza, sócio da Vinci, o projeto de inovação do Porto Pontal já era um desejo antigo do ex-proprietário, José Carlos Ribeiro, mas que nunca foi concluído devido a inúmeros entraves burocráticos.
Agora, com essas questões já solucionadas, o projeto finalmente sairá do papel e as obras já poderão começar.
A primeira fase da obra de repaginação do porto deve ser concluída em 4 anos, resultando no aumento da capacidade do espaço para 1,5 milhões de contêineres de 20 pés. Após a conclusão, essa capacidade deve dobrar chegando a 3 milhões.
Ainda pensando em ampliar a sua participação no segmento de infraestrutura, a Vinci planeja participar do leilão referente à privatização da companhia de docas do estado do Espírito Santo.
Como você pôde acompanhar no boletim Rodojacto N°5, o Porto de Santos está em processo de consulta para privatização e também está na mira da empresa.
Além dos investimentos na área de infraestrutura, envolvendo o setor de transporte e logística, a Vinci Partners também planeja ampliar sua área de atuação para o setor de energia elétrica e saneamento.
A empresa já tem experiência com produção de energia renovável e, em relação ao saneamento, é uma questão de tempo para a Vinci também assegurar a sua participação, segundo José Guilherme, sócio da organização.
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Fonte: Pipeline Negócios
Dica: Notícias de logística: Boletim Rodojacto N°6
Huawei, ABDI e Abralog lançam primeiro estudo da “Logística Inteligente e o 5G no Brasil”
08/12/2021 – “Logística Inteligente e o 5G no Brasil” é o nome do estudo desenvolvido pela Huawei, em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e com a Abralog (Agência Brasileira de Logística).
O documento reúne todas as tecnologias e inovações aplicadas no armazém inteligente da Huawei, em Sorocaba (SP). As metodologias já são aplicadas pela empresa desde 2020 que, agora, expõe seus resultados práticos.
A ideia do estudo é mostrar como a tecnologia 5G funciona e como ela pode ser vantajosa para construir a logística inteligente ou logística 4.0, a partir da adoção de recursos tecnológicos na execução das suas atividades.
Com isso, o estudo prevê um maior controle do estoque e do setor de armazenagem, o monitoramento dos veículos e a manutenção preventiva das falhas mecânicas. Ou seja, um excelente custo-benefício para as empresas.
Segundo Bruno Jorge, Head de Indústria 4.0 da ABDI, esses foram os principais resultados positivos:
- melhoria de 25% na eficiência operacional geral,
- redução de 30% no ciclo de produção,
- melhoria de 20% no giro de estoque
- eliminação total dos erros operacionais e do uso de papel.
O estudo é inédito no Brasil e deve servir como referência para outras empresas, não só do segmento da logística, mas também de outras áreas do setor produtivo, como destacou o presidente da ABDI, Igor Calvet.
O estudo também listou as tecnologias implantadas, como inteligência artificial, armazenamento em nuvem, veículos autônomos e autoguiados, automação de equipamentos e dispositivos inteligentes, todos conduzidos pela tecnologia 5G.
Todos esses recursos conferem mais velocidade às atividades, reduzindo custos e orientando a empresa na gestão de armazenagem. O armazém inteligente da Huawei, comprovou tudo isso na prática, com a redução do ciclo de produção de 17 horas para 7 horas.
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Fonte: Portos e Navios
Mercado de galpões logísticos bate recordes puxado pelo avanço do e-commerce
22/12/2021 – A pandemia transformou os hábitos de consumo da sociedade. Movidas pela necessidade de manter o distanciamento social, as pessoas adotaram as compras online como forma de continuar consumindo seus produtos, sem aumentar os riscos de contágio pelo coronavírus.
O resultado foi um crescimento exponencial do e-commerce, ou comércio eletrônico, que também culminou em uma evolução importante para a logística e empresas que investem no setor: o avanço do mercado de galpões logísticos, em especial, os espaços com infraestrutura mais moderna e de qualidade.
Segundo a reportagem da Folha, dos 10 maiores condomínios logísticos em operação no Brasil, 3 deles trabalham apenas com e-commerce, com mais de 1 milhão de metros quadrados alocados, muito diferente dos 583 mil alugados em 2020.
O condomínio de Cajamar, em São Paulo, foi um dos que mais sentiu os impactos positivos do avanço do comércio online. O setor de armazenagem abriga grandes centros de distribuição do país, como o Mercado Livre, a Amazon e a B2W Digital, proprietária da Americanas.com, da Submarino e da Shoptime.
Apesar de ser visível o avanço dos galpões logísticos em terras paulistas, a SiiLA Brasil Consultoria afirma que a expansão também deve abranger outros estados, como: Ceará, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
De acordo com a JLL Consultoria, a previsão é de que o estoque atinja incríveis 2,5 milhões de metros quadrados em 2022, com concentração maior em São Paulo (78%), seguido de Minas Gerais (13,6%) e Bahia (4,4%).
O número é positivo, mas também é preocupante. É o que diz o diretor da SiiLA, Giancarlo Nicastro, que teme que os preços caiam devido ao aumento da oferta.
Para Mariana Hananaia, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark Consultoria, apesar de assustar um pouco, os números elevados do estoque deverão se manter na média histórica esperada.
O que é consenso entre todos é a importância da localização estratégica do e-commerce, que permite uma entrega mais rápida e garante uma experiência mais satisfatória ao cliente. A razão está no tipo de produto que é adquirido pelo consumidor atual.
Antes, eram os objetos grandes que movimentavam o comércio eletrônico, tais como geladeiras e TVs. Hoje, itens domésticos são comercializados com a mesma intensidade, só que com um diferencial: o consumidor espera uma entrega mais rápida, já que são itens de consumo imediato.
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Fonte: Folha de São Paulo
Dica: Notícias de logística: Boletim Rodojacto N°4
iFood começa a fazer entrega com drones no Nordeste
29/12/2021 – Serviço de delivery por meio de drones? Os usuários do Ifood de Aracaju, capital do Sergipe, na região Nordeste são os primeiros a contar com a modernização do serviço de entrega da empresa que entrega comida por aplicativo.
A escolhida para ser parceira do Ifood nesta empreitada é a Speedbird Aero, empresa que deverá conceder e administrar as máquinas responsáveis pela entrega dos pedidos.
Nesse primeiro momento, os drones sairão do shopping Riomar, em Aracaju, com destino à Barra dos Coqueiros, município vizinho.
De acordo com Fernando Martins, head de logística e inovação do Ifood, o objetivo da inovação é aperfeiçoar o sistema de delivery, reduzindo o tempo de entrega em até 55 minutos.
Uma entrega que levaria cerca de 1 hora para acontecer, por via terrestre, com o drone é concluída em até 5 minutos por via aérea.
O resultado positivo é satisfatório não só para o cliente, mas também para restaurantes, entregadores e para o meio ambiente, que sofrerá menos impactos com uso de meios de transporte não poluentes.
Já o CEO da Speedbird Aero, Manoel Coelho, reforça a importância da evolução do Brasil nesse quesito, pois essa é uma prática comum em diversos países do mundo, com benefícios para todos os setores envolvidos.
“É uma evolução constante, trazendo não só mais segurança, eficácia, e redução de tempo, mas também contribuindo na redução da emissão de CO2”, destaca Manoel.
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Fonte: Isto é Dinheiro
Dica: Notícias de Logística: Boletim Rodojacto N°3
Café brasileiro tem demorado 4 meses para chegar nos EUA e problemas vão além da crise na logística marítima
05/01/2022 – Para chegar aos Estados Unidos, o café produzido no Brasil demorava, em média, 35 dias. Hoje, esse prazo se estendeu e pode chegar a 4 meses. Esse atraso vem preocupando bastante as empresas do ramo.
A causa principal da demora é a já conhecida crise logística enfrentada pelo setor, mas, além dela, outro fator determinante é a crise trabalhista americana que prejudica a entrega dos cafés nos armazéns.
De acordo com Guto Rizental, trader da NuCoffee nos Estados Unidos, a situação é preocupante, de fato, e a expectativa não é das melhores. “Não tem como receber café, não tem como receber outras mercadorias e os problemas não devem se resolver, segundo especialistas, em menos de dois anos”, ressalta.
A preocupação do setor tem fundamento. Os Estados Unidos são o maior consumidor mundial de café e um dos parceiros mais eficientes do país na relação comercial de compra e venda do produto.
A crise trabalhista em terras americanas foi estimulada pela pandemia provocada pela Covid-19, que reduziu o número de trabalhadores e de caminhões. Com isso, atividades básicas, como descarga e transporte da mercadoria foram prejudicadas.
Aqui no Brasil, medidas estão sendo tomadas para minimizar os impactos negativos da crise. De acordo com os números do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os envios diminuíram 6,4% em 2021.
Além disso, outras formas de envio estão sendo testadas, como o break bulk, que realiza o transporte de mercadorias volumosas, impedidas de circular de forma convencional.
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Fonte: Notícias Agrícolas
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Essa foi a sétima edição do Boletim Rodojacto, trazendo as notícias que mais movimentaram o setor logístico nas últimas semanas.
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