Internet das Coisas (IoT) e as vantagens para os processos logísticos

A Internet das Coisas (IoT) é resultado de um avanço tecnológico que está impactando a vida de diversos segmentos sociais. Muitas indústrias têm utilizado esse novo recurso para otimizar e automatizar processos com foco no aumento de eficiência e na redução de custos.
Isso é resultado de um intenso movimento de transformação digital que também é responsável por consolidar o conceito de logística 4.0, em que o uso de soluções tecnológicas contribui, de forma significativa, para a gestão da cadeia de suprimentos.
Neste artigo, vamos falar sobre o significado da Internet das Coisas e abordar como ela tem sido utilizada pelos departamentos de logística nas empresas. Confira!
Trata-se de um conceito criado pelo britânico Kevin Ashton, em setembro de 1999. Na época, consistiu em uma grande inovação, porque tinha como objetivo revelar que a rede mundial de computadores poderia contar com diversos equipamentos conectados, como celulares, máquinas de lavar roupa, carros, equipamentos industriais, entre outros.
Atualmente, a Internet das Coisas também é responsável pelo surgimento das cidades inteligentes, que se destacam por contar com serviços modernos com foco na qualidade de vida das pessoas. Um exemplo disso são as câmeras de videomonitoramento que ajudam a aperfeiçoar as atividades de segurança pública e a monitorar o fluxo de veículos e de pessoas.
No setor industrial, a Internet das Coisas tem favorecido a utilização de robôs para a execução de tarefas repetitivas. Essa iniciativa tem sido fundamental para diminuir o número de erros, agilizar os serviços e otimizar o uso da mão de obra. Tudo isso colabora para as organizações atingirem um rendimento mais expressivo.
Também vale destacar que essa tendência tecnológica está cada vez mais presente no setor de logística. Afinal, permite um gerenciamento diferenciado dos níveis de estoque e viabiliza um controle mais efetivo da frota e do transporte de cargas.
Dica: Tecnologia RFID: o que é e como se aplica na logística
As inovações tecnológicas vêm para ficar e os mercados precisam estar atentos para não se tornarem obsoletos e deixarem de aproveitar oportunidades de crescimento. Nesse sentido, o governo federal decidiu implementar o Decreto nº 9.854, de 25 de junho de 2019, denominado Plano Nacional de Internet das Coisas, a fim de implementar e desenvolver a Internet das Coisas no Brasil. Esse dispositivo legal tem como objetivos:
I – melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover ganhos de eficiência nos serviços, por meio da implementação de soluções de IoT;
II – promover a capacitação profissional relacionada ao desenvolvimento de aplicações de IoT e a geração de empregos na economia digital;
III – incrementar a produtividade e fomentar a competitividade das empresas brasileiras desenvolvedoras de IoT, por meio da promoção de um ecossistema de inovação neste setor;
IV – buscar parcerias com os setores público e privado para a implementação da IoT; e
V – aumentar a integração do País no cenário internacional, por meio da participação em fóruns de padronização, da cooperação internacional em pesquisa, desenvolvimento e inovação e da internacionalização de soluções de IoT desenvolvidas no País.
Dica: Conheça 4 aplicações do Big Data na logística
Não considerar a Internet das Coisas como um recurso estratégico para o segmento logístico pode ser um erro, uma vez que ferramentas ligadas a IoT podem tornar a empresa mais competitiva nesse mercado que muda a todo instante. Uma das razões é que, além de aperfeiçoar diversos processos, colabora para a obtenção de informações relevantes sobre o trabalho desenvolvido.
São diversas as formas já consolidadas de implementação da Internet das Coisas nos processos logísticos e são muitos os potenciais de aplicação, que podem ser desenvolvidos de forma inovadora e de acordo com as necessidades de cada empresa. Vamos apresentar alguns exemplos que reforçam o potencial dessa tecnologia no dia a dia do setor de logística. Acompanhe!
Dica: Logística 4.0: guia definitivo para sua empresa
O avanço tecnológico proporciona condições mais favoráveis para administrar os estoques dentro das melhores práticas do mercado. Isso pode ser concretizado por recursos, como os coletores de dados e os leitores de código de barras.
Ao instalar sensores e leitores de RFID em pontes rolantes e empilhadeiras, é possível fazer o rastreamento automático da movimentação dos produtos e equipamentos, o que contribui para automatizar as atividades de recebimento.
À medida que uma empresa tem possibilidades de administrar o fluxo de mercadorias, maiores são as chances de evitar o desperdício e de adotar uma política competitiva, com foco no aumento da carteira de clientes e na expansão dos lucros.
São diversas as possibilidades de aplicação da Internet das Coisas no armazém. Ferramentas como sensores de peso em prateleiras e sensores de dimensões podem avisar ao responsável pela atividade se o item armazenado corresponde àquele local, se é necessária uma movimentação, remoção ou se há risco de queda.
Por meio da comunicação em tempo real com o serviço de transporte é possível ter uma previsão de horário de chegada, tipo, volume e peso das mercadorias e, assim, se antecipar nos esforços de armazenamento.
Dica: Conheça casos de sucesso de logística em 2020 e 2021
Nesse quesito, vamos levar em conta a experiência da Bauducco, que, com a ajuda da startup Novidá, implementou soluções baseadas na IoT para monitorar em tempo real o trabalho dos colaboradores do setor de logística, usando sensores que ajudam a descobrir o tempo de trabalho que cada funcionário leva e como melhorar os processos para reduzir custos.
Segundo o CEO da Novidá, Fábio Rodrigues, foram utilizados aparelhos com conexão própria, ligados a um software que mostra quem está operando qual empilhadeira. Com a ação, foi possível entender como os operadores mais eficientes trabalhavam e, assim, criar treinamentos com base nesses dados e gerar um guia de boas práticas.
Reiteramos que essas são apenas algumas práticas passíveis de serem otimizadas pelo uso da tecnologia da Internet das Coisas. É importante que o gestor de logística esteja atento às novidades, sobretudo tecnológicas, para garantir a evolução de seu trabalho e aumentar as chances de sucesso da empresa.
Gostou deste post? Aproveite para compartilhá-lo nas redes sociais.
E se precisar de serviço de transporte, conte com a Rodojacto, empresa com décadas de experiência e com excelência no transporte de cargas comuns e especiais. Visite o nosso site e conheça melhor os nossos produtos.
Categorias: Tecnologia
Tags: Internet das coisas,